terça-feira, 2 de junho de 2009

Resposta do Erro 2=1

Nessa demonstração, chega uma etapa onde temos:
(a+b)(a-b)=b(a-b)
Segundo a demonstração, a próxima etapa seria:
Dividimos ambos os lados por (a-b).
Aí está o erro!!!
No início supomos que a=b, portanto temos que a-b=0.
Divisão por zero não existe!!!
Espero que tenham gostado da brincadeira!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

ORIGEM DOS NÚMEROS IRRACIONAIS

A origem histórica da necessidade de criação dos números irracionais está intimamente ligada com fatos de natureza geométrica e de natureza aritemética. Os de natureza geométrica podem ser ilustrados com o problema da medida da diagonal do quadrado quando a comparamos com o seu lado.

Este problema geométrico arrasta outro de natureza aritemética, que consiste na impossibilidade de encontrar números conhecidos - racionais - para raízes quadradas de outros números, como por exemplo, raiz quadrada de 2. Estes problemas já eram conhecidos da Escola Pitagórica (séc. V a.c.), que considerava os irracionais heréticos. A Ciência grega consegui um aprofundamento de toda a teoria dos números racionais, por via geométrica - "Elementos de Euclides" - mas não avançou, por razões essencialmente filosóficas, no campo do conceito de número. Para os gregos, toda a figura geométrica era formada por um número finito de pontos, sendo estes concebidos como minúsculos corpúsculos - "as mónadas" - todos iguais entre si; daí resultava que, ao medir um comprimento de n mónadas com outro de m, essa medida seria sempre representada por uma razão entre dois inteiros n/m (número racional); tal comprimento incluía-se, então na categoria dos comensuráveis. Ao encontrar os irracionais, aos quais não conseguem dar forma de fracção, os matemáticos gregos são levados a conceber grandezas incomensuráveis. A reta onde se marcavam todos os racionais era, para eles, perfeitamente contínua; admitir os irracionais era imaginála cheia de "buracos". É no séc. XVII, com a criação da Geometria Analítica (Fermat e Descartes), que se estabelece a simbiose do geométrico com o algébrico, favorecendo o tratamento aritemético do comensurável e do incomensurável. Newton (1642-1727) define pela primeira vez "número", tanto racional como irracional.

2 é igual a 1???

Sejam a e b pertencentes ao reais, sendo a e b diferentes de zero. Suponhamos que a=b.
Então, se a=b, multiplicando os dois lados da igualdade por a temos:
a²=ab

Subtraindo b2 dos dois lados da igualdade temos:
a²-b²=ab-b²

Sabemos (fatoração), que a²-b²=(a+b)(a-b). Logo:
(a+b)(a-b)=ab-b²

Colocando b em evidência do lado direito temos:
(a+b)(a-b)=b(a-b)

Dividindo ambos os lados por (a-b) temos:
a+b=b

Como no início dissemos que a=b, então no lugar de a eu posso colocar b:
b+b=b

Portanto 2b=b. Dividindo ambos os lados por b finalmente chegamos a conclusão:
2=1
Tentem descobrir onde está o erro. Em breve postaremos, mas esperamos que descubram.

Multiplicando com os Dedos

Você sabia que pode utilizar os dedos para realizar multiplicações entre números de 6 a 10? Para isso, é necessário identificar os dedos da seguinte forma:




Por exemplo, para calcular 8x9, encosta-se o dedo equivalente ao 8 no dedo equivalente ao 9 na outra mão, como mostra a figura abaixo.



O resultado será um número de dois dígitos, onde o dígito das dezenas será igual à soma dos dedos que estiverem abaixo (incluindo os que estão em contato), e o dígito das unidades será igual à multiplicação dos dedos que estiverem acima. A figura a seguir ilustra a multiplicação.

Dia Nacional da Matemática - 06/05

A Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) elegeu o dia 6 de maio “DIA NACIONAL DA MATEMÁTICA”, em memória da data de nascimento de Júlio César de Mello e Souza, o MALBA TAHAN.
Neste dia, fica a sugestão de promover, em todos os estados brasileiros, a realização de eventos comemorativos, com o objetivo de difundir a Matemática como área do conhecimento, sua História, possíveis relações com as demais áreas, e de colocar em discussão algumas crenças sobre o ensino atual de Matemática

MATEMATICAMENTE FALANDO

Poderia resolver milhões de cálculos numéricos,
mas não chegaria a um resultado exato
que demonstrasse a minha ternura por ti.

Poderia lidar com os números naturais, inteiros
Racionais, sejam eles exatos ou periódicos,
Mas jamais com os irracionais da tua alma.

Poderia está inscrito na circunferência da tua vida,
mas jamais suportaria está na paralela
do seu coração.

Poderia resolver todas as equações
De 1º, 2º, 3º grau, mas não conseguiria encontrar
as raízes que me prendem a você.

Esse poema é de um professor, poeta, e grande amigo chamdado Edi Santana.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Poesia Matemática

Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia doidamente Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do ápice à base, uma figura ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide, corpo otogonal, seios esferóides.
Fez da sua uma vida paralela a dela
Até que se encontraram no infinito.
"Quem és tu?" indagou ele com ânsia radical.
"Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram -
O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs - primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando ao sabor do momento
E da paixão retas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do universo finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar constituir um lar.
Mais que um lar, uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma Secante e três Cones
Muito engraçadinhos e foram felizes
Até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.
Foi então que surgiu o Máximo Divisor Comum
Freqüentador de círculos concêntricos e viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta,
E reduziu-a a um denominador comum.
Ele, quociente, percebeu que com ela não formava mais
Um todo, uma unidade.
Era o triângulo, tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fração mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a relatividade
E tudo que era expúrio passou a ser moralidade
Como, aliás, em qualquer sociedade.